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8 de janeiro de 2010

Charlie, depois te tanto tempo e ainda sinto a falta dele.

Charlie, eu ainda lembro daquele sorriso que iluminava céus, aquela bondade comovente e aqueles abraços acolhedores. Eu sinto saudades mas eu tento não chorar.
Noite passada acabei derramando algumas lágrimas. A falta é aterrorizante. Doí pensar que nunca mais vamos estar juntos, que seu sorriso não está aqui pra iluminar meus dias. Charlie, porque ele se foi tão cedo?
Charlie, dizem que sentir saudade é bom. Mas a saudade só é boa quando se pode saciá-la, quando se tem certeza de que será possível matá-la. Quando ele se foi, disseram-me que a saudade iria ser dolorosa no começo, mas depois ficava gostosa de se sentir. Já faz algum tempo que ele partiu, e eu ainda não consegui ver isso por um lado bom, não consegui sentir a saudade boa.
Charlie, será que essa saudade nunca vai morrer?

6 de janeiro de 2010

Charlie, é assim mesmo?

Charlie, será que não posso te chamar de querido diário novamente? Será que posso fazer dormir as bonecas que estão na prateleira a algum tempo? Será que dá pra voltar a ser criança, nem que seja por um dia? Será que tudo muda mesmo? Será que dói mesmo crescer? Será que dói mesmo amar? Será Charlie, será?
Ontem eu brincava de boneca e pega-pega. Meus cabelos eram naturais, minha pele era limpa e meu coração inocente. Ontem meus machucados se curavam com um só beijo da mamãe.
Charlie, as bonecas estão na estante a algum tempo, pega-pega agora significa outra coisa. Minha pele assim como meu cabelo já passaram por vários tratamentos, a maquiagem esconde todos os traços e cicatrizes feitos por acidentes na infância. Mas sabe Charlie o que mais doí é saber que os beijos da mamãe não servem mais como remédio, não curam corações despedaçados.
Charlie é assim mesmo quando agente cresce?